Violência contra professores em São Paulo é inaceitável

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SP - REUNIÃO/CCJ - POLÍTICA - Servidora pública é agredida por Guarda Civil Metropolitana, durante conflito na plenária. Reunião Extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça, acontece nesta quarta-feira (14), na Câmara Municipal de São Paulo, onde servidores públicos pedem a retirada da PL 621/2016 14/03/2018 - Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/PAGOS

Nada justifica as cenas de violência  na tarde desta quarta-feira (14/03) na Câmara Municipal de São Paulo. O prefeito de  João Doria (PSDB), tentou justificar o ato de violência praticado pelos Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) dizendo que houve excesso dos dois lados. Os professores protestavam contra um projeto de Lei 621, que está em discussão na Câmara Municipal e propõe mudanças na Previdência dos funcionários do município.

 

Para o prefeito, o ato serviu para intimidar os parlamentares. “Houve uma invasão, não foi um convite, o que não justifica nenhum tipo de violência de nenhuma parte”, disse o prefeito. “Houve excesso das suas partes, de quem invadiu e da GCM também.”

Para o prefeito, o ato serviu para intimidar os parlamentares. “Houve uma invasão, não foi um convite, o que não justifica nenhum tipo de violência de nenhuma parte”, disse o prefeito. “Houve excesso das suas partes, de quem invadiu e da GCM também.”

O secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, publicou nota nesta quarta-feira no Facebook, em que considera “lamentável” a forma como os professores foram tratados na Câmara Municipal. “É inaceitável que se cometam excessos dessa natureza. Estamos em uma democracia. E ela pressupõe o livre direito de manifestação”, disse.
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