Rio: polícia descobre plano de milicianos para executar o deputado Marcelo Freixo

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O deputado estadual do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), o segundo mais votado no Estado, usou sua rede social Twitter para dizer que dez anos depois da CPI das Milicias ele voltou a ser ameaçado.

“No mês em quem a CPI das Milícias completa 10 anos, voltei a ser ameaçado. A CPI foi um marco no combate ao crime: mais de 200 indiciados e principais chefes presos. Apresentamos 48 medidas para enfrentar a máfia, mas nada foi feito,” declara Freixo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro interceptou planos de milicianos para assassinar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Três homens, um policial militar e dois comerciantes, ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste do Rio, estariam envolvidos no plano. O mesmo grupo é investigado como suspeito de ter matado a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, no início do ano.

O assassinato de Freixo, segundo o documento, aconteceria durante uma agenda programada pelo parlamentar para o próximo sábado (15/12), onde ele encontraria com militantes e professores da rede particular de ensino, no sindicato da categoria. Os detalhes do encontro estariam nas redes sociais.

Freixo cancelou sua agenda assim que tomou conhecimento do relatório e das ameaças, e disse que o que chama a atenção é que os milicianos continuam “soltos, ameaçando e matando”.

“Isso é que surpreende. Eu sou um deputado estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Ao estado democrático. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime”, disse o deputado do PSOL, que tem guardado centenas de ameaças e planos para assassiná-lo.

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