PDT pede anulação da eleição por supostas irregularidades na campanha de Bolsonaro

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F61U9501.JPG POSSE1 BRASILIA BSB DF 20 07 2018 POLITICA CIRO GOMES / CONVENCAO NACIONAL PDT - Ciro Gomes durante a Convenção Nacional do PDT que confirma sua candidatura a presidencia da Republica. Ao lado de Ciro esta Giselle Bezerra (d) e o presidente do partido, Carlos Lupi (e) FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADAO

O Partido Democrático Trabalhista (PDT), do candidato terceiro colocado no primeiro turno das eleições a Presidente da República, Ciro Gomes apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação em que pede a anulação das eleições sob alegação de abuso de poder econômico e irregularidades na arrecadação e gastos da campanha do candidato Jair Bolsonaro (PSL), o mais votado no primeiro turno.

Os advogados do PDT, citando reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre disseminação de notícias falsas em redes sociais, afirmam que “empresas foram contratadas para disseminar mensagens, via rede social WhatsApp, com o intuito de promover propagada eleitoral denegrindo os oponentes do Sr. Jair Bolsonaro, de modo a favorecê-lo na corrida presidencial”. Segundo o partido, o financiamento da propaganda eleitoral foi constituído de forma ilícita, porque há proibição de doação empresarial, conforme decisão do Supremo. Bolsonaro tem negado as suspeitas.

A ação foi apresentada um dia depois de o Partido dos Trabalhadores ter pedido a cassação da chapa do candidato Jair Bolsonaro, o que também é requerido pelo PDT. Mas o PT não chegou a pedir a anulação da eleição, ao apresentar ação na quinta-feira, 18. Para afirmar que tem legitimidade de propor ação, o PDT diz que seu candidato, Ciro Gomes, foi “eliminado do segundo turno das eleições devido a essa espúria prática de divulgação de fake news”.

Realçando que é proibido o uso de recursos de empresas, o partido afirma que “contratos firmados entre pessoas jurídicas, a exemplo, da empresa HAVAN LOJAS DE DEPARTAMENTOS LTDA – de propriedade de Luciano Hang, é absolutamente ilícito”.

O partido conclui que o abuso de poder econômico “macula a essência do voto, tornando prejudicada o resultado das eleições” /AE

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