O editorial do Estadão deste sábado cita um dos maiores comunicadores desse País, o velho guerreiro, Chacrinha. O comunicador tinha um bordão que ficou conhecido nacionalmente, “Eu não vim para explicar, eu vim para confundir”. O presidente Jair Bolsonaro nunca deveria esquecer essa restrição. Se um governante é levado a sério, suas palavras têm peso e produzem consequências.”
O que se viu nesta sexta-feira (04/12) foi uma verdadeira lambança. As declarações sobre as medidas econômicas feitas pelo presidente tiveram que ser desmentidas por membros de sua equipe. Primeiro foi o possível aumento do IOF. O secretário especial da Receita Marcos Cintra disse no começo da tarde que não haveria aumento do imposto. No final da tarde foi a vez de Onyx Lorenzoni, que não apenas confirmou que o IOF permanece como está, como também negou outras duas declarações do chefe: não haverá mudança na alíquota do IR e que a idade mínima para aposentadoria, dita que seria de 57 para mulheres e 62 para homens por Bolsonaro, não foi definida ainda pela equipe econômica.
Com tanta controvérsia nas declarações o mercado pira e ninguém sabe em quem acreditar, se no chefe da nação ou no homem do Posto Ipiranga.