Ataques simultâneos em Fortaleza deixam sete mortos e sete feridos

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Três ataques com pessoas armadas na noite desta sexta-feira (9) na região do Bairro Benfica, no Centro de Fortaleza, deixaram sete pessoas mortas e outras sete feridas.

Um dos ataques ocorreu na Praça da Gentilândia, local que costuma receber muitos universitários e estava cheio no momento do crime. Os crimes ocorreram por volta das 23h30, de acordo a polícia civil, em três pontos diferentes da mesma região. Este é mais um caso de violência na Grande Fortaleza neste ano:

Segundo a polícia, os criminosos planejavam um ataque à sede da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF). Ainda de acordo com a polícia, as armas utilizadas foram revólveres de calibre .40 e 380. Na Rua Joaquim Magalhães, na mesma região, os homens armados se encontraram com Pedro Braga Barroso Neto, de 22 anos, que levava bebidas para a sede da torcida.

Ele foi a primeira vítima e morreu no local. Uma outra pessoa que estava com ele foi ferida, levada ao Hospital Instituto Dr. José Frota e morreu. “Foi muito tiro. Foi mais de uma pessoa atirando. Vi gente correndo para todos os lados. Estava tudo tranquilo, estava com amigos conversando, quando de repente chegaram os caras atirando”, contou uma testemunha.

Em seguida, o grupo se dividiu. Enquanto uma parte foi para a sede da torcida, foi para a Praça da Gentilândia, no Centro. Na sede, os criminosos mataram uma pessoa, ainda sem identificação. O outro ataque foi na Praça da Gentilândia. O local é ponto de encontro de estudantes universitários, com bares e restaurantes e estava movimentado no momento dos tiros.

Três pessoas morreram e outras duas foram levadas ao Hospital Instituto Dr. José Frota. Uma morreu no atendimento. Os ataques ainda deixaram sete feridos.

Testemunhas contam que pelo menos três homens participaram dos assassinatos. Dizem ainda que eles chegaram em dois carros, já dando tiros. A polícia aguarda a chegada da Perícia Forense para identificar as vítimas. Após o ataque, a praça ficou com mesas reviradas e garrafas quebradas no chão.

“Não deu tempo de ver nada. Começaram os pipocos e só deu tempo correr. Fiquei agachado atrás de um carro até acabar, mas era tiro que parecia não ter fim”, contou uma pessoa que estava no local na hora dos disparos. Os frequentadores da região tentaram ajudar no atendimento às vítimas, enquanto esperavam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).G1

(Foto: André Teixeira/G1 CE)

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