Ataque contra mesquita no Sinai deixa ao menos 155 mortos e 120 feridos

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EPA077. ARISH (EGIPTO), 24/11/2017.- Varias personas permanecen junto a cuerpos sin vida en el interior una mezquita contra la que se ha perpetrado un ataque, en la ciudad de Al Arish, en el norte de la península del Sinaí (Egipto), hoy 24 de noviembre de 2017. Al menos 54 personas murieron y 75 resultaron heridas en el ataque terrorista, informó hoy la agencia oficial de noticias, MENA. Los atacantes colocaron artefactos explosivos de fabricación casera alrededor de la mezquita y los hicieron detonar a la salida de los fieles del rezo del viernes, el día sagrado para los musulmanes, indicó una fuente de seguridad a Efe, que añadió que las personas que pudieron escapar fueron tiroteadas por los extremistas. EFE/ Str ATENCIÓN EDITORES AL CONTENIDO GRÁFICO/ MEJOR CALIDAD DISPONIBLE

Pelo menos 155 pessoas foram mortas e outras 120 ficaram feridas em um ataque contra uma mesquita sufista no norte da Península do Sinai, no Egito, informou na manhã desta sexta-feira, 24, a televisão pública do país. Nenhum grupo insurgente assumiu responsabilidade imediatamente pelo atentado, o mais mortífero na região nos últimos três anos.

As forças de segurança egípcias têm combatido militantes do grupo terrorista Estado Islâmico no norte do Sinai desde a deposição do ex-presidente islamista Mohamed Morsi, em julho de 2013.

De acordo com as primeiras informações, supostos militantes atingiram a mesquita de Al-Rawdah, em Bir al-Abed, a oeste da cidade de Arish, com uma bomba e realizaram um ataque a tiros. Testemunhas relataram que mortos e feridos foram levados em ambulâncias a hospitais da região.

A mídia estatal mostrou imagens de vítimas ensanguentadas e mortos sob cobertores dentro do centro religioso. “Atiraram nas pessoas que saíam da mesquita. Atiraram nas ambulâncias, também”, afirmou um morador da região cujos parentes estavam no local do atentado. Os radicais do Estado Islâmico consideram os sufistas apóstatas.

O presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sissi convocou uma reunião de emergência de seu gabinete de segurança após o ataque, informou a agência de notícias estatal Mena.  O Ministério de Saúde aumentou o alerta do serviço de ambulâncias e de todos os hospitais da província, segundo a Mena.

Testemunhas disseram ao jornal oficial egípcio Al Ahram que a mesquita Al-Rawdah pertence à comunidade sufista. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou este atentado.

As forças de segurança do Egito têm combatido insurgentes do braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), chamada Wilayat Sina, onde militantes islamistas mataram centenas de policiais e soldados nos últimos três anos.

Os terroristas têm atacado principalmente as forças de segurança egípcias em suas ações armadas, mas também tentam ampliar suas ações para fora da península, atacando igrejas e peregrinos cristãos. / REUTERS e EFE 

(Estadão)

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